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EB 110 SS nas 24H de Le Mans de 1994...
... e hoje descansando no Museu do Automóvel na França.
Para aqueles que como eu pensavam que a famosa marca de super-carros francesa Bugatti só tinha corrido na primeira metade do século passado, e obtendo o record de vitórias na F1 com o Type 35 por sinal, aí está outro representante deles nas pistas, o Bugatti EB 110 SS, lançado já sob o controle italiano.
O modelo de rua desse carro começou a ser projetado em 1989, e pretendia marcar o ressurgimento da marca em grande estilo e principalmente, com muita potência. Em 1991 a versão EB 110 GT foi apresentada com motor 3.5L V12 quadri-turbo de 550HP e tração integral, e algum tempo depois surgiu outra versão mais forte ainda, a EB 110 SS (Super Sport) com 650HP e velocidade máxima de 350Km/h. Em 1994 uma equipe privada inscreveu um EB 110 SS, o azul das fotos acima nas 24H de Le Mans, marcando o retorno da Bugatti a uma corrida 55 anos após sua última aparição, e vitória diga-se de passagem, com o T57G. Na pilotagem Alain Cudini, Eric Helary e Jean-Christophe "Jules" Bouillion. Nos treinos o carro andou entre os mais rápidos em sua categoria e no início da corrida se manteve entre os 10 primeiros, mas teve vários problemas que impediram que ele chegasse ao fim. Primeiro foi um vazamento no tanque de combustível, depois os quatro turbos tiveram que ser trocados e o fim derradeiro foi no guard-rail da Mulsanne após problemas com os pneus.
Esse outro EB 110 SS prateado disputou algumas corridas do WSC GT Races nos EUA em 1995 e 1996, pilotado por Gildo Pallanca e Patrick Tambay, da Monaco Racing Team. Os resultados não foram ruins, mas também não convenceram, ficaram sempre ali pela 5ª ou 6ª posição na sua categoria. Esse carro chegou a aparecer nos treinos pré-classificatórios para as 24H de Le Mans de 96, mas com tempos ruins não disputou a prova. A conclusão é que o carro não foi bem aproveitado nas pistas, chegou a surpreender nas poucas corridas que disputou, mas tinha sempre peso extra devido a tração integral e deu muitos defeitos. Não teve o apoio da fábrica e poderia ter se saído muito melhor. O visual é diferente, a posição dos faróis principalmente, mas não acho feio não. Me chamou a atenção a pequena entrada de ar na frente em um formato de "U invertido" parecido com a grade do Bugatti Veyron, vai ver a inspiração foi essa mesmo.
*Atualizado
O Leandro Castro confirmou que o "U"invertido, ou Ferradura, é o símbolo oficial da Bugatti mesmo, e o Alysson acrescentou que esse símbolo já era utilizado desde os anos 30, e foi inspirada no famoso, raro e caro Bugatti Atlantic.
Outra informação interessante que achei em um post que o Alysson fez no seu blog Meca News, é relativa ao nome do carro. EB vem de "Ettore Bugatti", o grande criador da marca, e 110 foi em homenagem aos 110 anos do nascimento do fundador, legal.
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