Monday, November 22, 2010

Martini Racing: Lotus 79/ Lotus 80

Lotus 79 de Mario Andretti.

Lotus 79 de Carlos Reutemann em 1979.


GP do Canadá. Lotus 79 de M. Andretti atrás do Ensign N179 de M. Surer,
e a frente da Brabham BT49 de N. Piquet. Infos do Caranguejo.

Esse blog tem andado mais devagar que o carro da Hispania, mas é que estou passando por um momento com pouca inspiração e principalmente animação. Não sei porque, mas acho que deve ser normal, aos poucos vou movimentando o blog pois foto e assunto é o que não falta. E para re-iniciar os posts esse mês e dar continuidade as séries de pinturas famosas escolhi duas representantes do Martini Racing, só que com pinturas diferentes daquela branca, azul e vermelha mais comum, são elas a Lotus 80 e a Lotus 79. Vale lembrar também que antes de estampar sua marca nas Lotus, a Martini já tinha aparecido em outros F1, duas Brabhams, a BT44B com a pintura mais tradicional branca e a BT45B com uma bela pintura vermelha, ambas já mostradas nessa série.

No começo da temporada de 1978 a Lotus estreou o modelo 79 ainda com a famosa e bonita pintura preta e dourada da John Player Special, que depois deu lugar a esse british green com patrocínio da Martini e da Essex, o carro das primeiras fotos. É uma pintura bonita, prefiro a da JPS, mas há quem ache uma das mais bonitas dos anos 70. Enfim, esse carro foi o primeiro a explorar todo o conceito de "carro-asa", era quase imbatível devido a sua aderência superior ao dos adversários. Venceu oito das quinze etapas do ano e deu o único título da F1 de Mario Andretti, além do vice-campeonato póstumo de Ronnie Peterson.

Já no ano seguinte, a equipe estreou o modelo 80, teoricamente uma evolução do 79, mas que se revelou um dos maiores fracassos da F1. Foi criado para ser o carro-asa perfeito e até conquistou um terceiro lugar em sua corrida de estreia, mas depois disso se mostrou pouco competitivo e muito difícil de acertar, fez apenas mais três corridas e foi aposentado das pistas. Chapman apostou tanto no efeito-solo que o carro se tornou impraticável nas curvas, mesmo depois de instaladas asas. A equipe utilizou então o 79 no restante da temporada, mas já estava ultrapassado e não arrumaram mais nada. Ao menos o 80 serviu como ponto de partida para a pesquisa da suspensão eletrônica que foi paras as pistas alguns anos depois.

Mario Andretti na fracassada Lotus 80.

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